
Futebol, o retrato da sociedade 6po64
O futebol, que deveria ser um espaço de paixão e união, tem se tornado palco de episódios
lamentáveis que refletem o pior da nossa sociedade.
O futebol, que deveria ser um espaço de paixão e união, tem se tornado palco de episódios
lamentáveis que refletem o pior da nossa sociedade.
O torcedor não é tolo, ele percebe o cheiro de mofo vindo das salas da CBF. Talvez seja hora de trocar os ternos por uniformes amarelos da seleção.
O futebol veterano é uma modalidade voltada à prática esportiva de forma recreativa e competitiva, para aqueles que desejam continuar jogando mesmo após ultraarem a fase mais intensa de suas carreiras ou juventude. Essa categoria não
Esta é a primeira edição da Romaria com Nossa Senhora Medianeira coroada Rainha do Povo Gaúcho.
Além das missas, shows e momentos de espiritualidade, a programação contou com uma rústica no sábado pela manhã.
Ele encerra um hiato de oito anos sem um brasileiro no grid da Fórmula 1, desde Felipe Massa pela Williams em 2017.
Junto à gaúcha, a mineira Fernanda Antunes, a sul-mato-grossense Daiane Muniz e outras 35 árbitras de todo o mundo estarão presentes.
O Corinthians conquista seu sexto troféu, marcando a oitava final consecutiva que disputa. O São Paulo, por outro lado, participou da decisão pela primeira vez em sua história.
O Internacional confirmou a venda da atacante Priscila ao América do México. A transferência é a maior transação da história do futebol feminino brasileiro e uma das maiores do mundo
A diferença entre o poder aquisitivo dos clubes brasileiros com os clubes europeus é notória, muitos jogadores sobem para o profissional no Brasil, os melhores se destacam e partem para o velho continente. A agem pelo
O Campeonato Municipal de Voleibol teve início em 3 de julho, e contou com a participação de 12 equipes masculinas e 10 equipes femininas. A organização do torneio foi da prefeitura, da Liga Santamariense de Vôlei
A Agência CentralSul de Notícias faz parte do Laboratório de Jornalismo Impresso e Online do curso de Jornalismo da Universidade Franciscana (UFN) em Santa Maria/RS (Brasil).
O futebol, que deveria ser um espaço de paixão e união, tem se tornado palco de episódios
lamentáveis que refletem o pior da nossa sociedade. Neste ano, casos de racismo e
violência em estádios sul-americanos escancararam a urgência de mudanças profundas.
Em março, durante uma partida da Libertadores Sub-20 no Paraguai, o jovem Luighi, do
Palmeiras, foi alvo de gestos racistas por parte de torcedores do Cerro Porteño. O jogador,
visivelmente abalado, desabafou em lágrimas, questionando até quando tais atos seriam
ignorados. A reação das autoridades foi considerada insuficiente, com a Conmebol
prometendo medidas disciplinares, mas sem ações concretas imediatas.
Pouco tempo depois, em Santiago, no Chile, antes de um jogo entre Colo Colo e Fortaleza,
uma tentativa de invasão ao estádio resultou na morte de dois adolescentes. Um deles, de
18 anos, foi atropelado por um veículo da polícia, mesmo possuindo ingresso para o jogo. O
incidente gerou revolta e questionamentos sobre a atuação das forças de segurança.
Em Porto Alegre, torcedores do Atlético Nacional da Colômbia foram vítimas de violência
durante uma visita para um jogo da Libertadores. Relatos apontam para confrontos com
torcedores locais e uma resposta inadequada das autoridades, resultando em feridos e um
ambiente de medo.
Esses episódios evidenciam como o futebol tem sido usado como válvula de escape para
expressar ódios e preconceitos enraizados. A paixão pelo esporte está sendo distorcida por
atitudes que nada têm a ver com o espírito esportivo. Além disso, a atuação das
autoridades, tanto esportivas quanto de segurança pública, tem sido marcada por omissão e
despreparo. A falta de punições exemplares e a negligência diante de situações de risco
contribuem para a perpetuação desse ciclo de violência.
É urgente repensar o papel do futebol na sociedade e implementar medidas efetivas para
combater o racismo e a violência nos estádios. O esporte deve ser um espaço de inclusão,
respeito e celebração da diversidade, não um campo de batalha para intolerância e
agressão.
Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.
O futebol brasileiro é paixão nacional, orgulho coletivo, parte do que nos define. Mas por trás do espetáculo em campo, existe uma realidade bem menos gloriosa e as últimas reportagens da Revista Piauí escancararam o que já era suspeita antiga: a Confederação Brasileira de Futebol virou um lugar onde os interesses pessoais valem mais que o esporte.
Sob o comando de Ednaldo Rodrigues, a CBF se envolveu em contratos milionários com advogados, acordos judiciais duvidosos e até relações preocupantes com figuras importantes do Judiciário. Parece mais uma novela política do que a gestão de uma instituição que deveria cuidar do futebol brasileiro.
Esses casos mostram um padrão: a CBF funciona como uma bolha de poder, onde a transparência é rara e a ética, quase inexistente. As pessoas mudam, mas o sistema continua o mesmo: viciado, fechado, distante da realidade dos clubes, dos jogadores e, principalmente, da torcida.
Enquanto isso, o futebol sofre. Os clubes menores penam, as categorias de base são deixadas de lado, e o calendário é feito sem o menor cuidado. O torcedor, que deveria ser o protagonista, vira apenas espectador de decisões que nunca o incluem.
Está mais do que na hora de exigir mudanças reais. O futebol brasileiro precisa de limpeza, responsabilidade e gente que ame o esporte mais do que os bastidores. Porque se continuar assim, não vai ser o juiz que vai apitar o fim do jogo, vai ser o torcedor, cansado de ser enganado.
O Brasil merece mais do que gols e títulos. Merece ética e pertencimento. O torcedor não é tolo, ele percebe o cheiro de mofo vindo das salas da CBF. Talvez seja hora de trocar os ternos por uniformes amarelos da seleção.
Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.
O futebol veterano é uma modalidade voltada à prática esportiva de forma recreativa e competitiva, para aqueles que desejam continuar jogando mesmo após ultraarem a fase mais intensa de suas carreiras ou juventude. Essa categoria não apenas valoriza a experiência acumulada ao longo dos anos, mas também incentiva a manutenção da saúde, o fortalecimento de laços de amizade e a preservação da paixão pelo esporte. É um espaço onde a competitividade se mistura à amizade, criando um ambiente saudável e inclusivo.
No esporte veterano, o destaque vai além do desempenho técnico, privilegiando o espírito de equipe e o prazer de jogar. Embora a competitividade ainda esteja presente, ela é equilibrada pela compreensão das limitações físicas naturais da idade. Torneios e campeonatos de futebol veterano são comuns, criando oportunidades para que jogadores continuem revivendo a emoção de estar em campo, ao mesmo tempo em que fortalecem vínculos entre comunidades e promovem um estilo de vida saudável.
Na cidade, a Associação de Futebol de Veteranos de Santa Maria (AFUVESMA) tem o papel de promover o esporte amador para a população. A diretoria é constituída por coordenadores de categorias entre 35 a 70 anos jogando futebol, distribuídos em 78 equipes que disputam o campeonato em 20 arenas, com jogos que ocorrem aos sábados à tarde, em dois horários: às 14h e às 16h, durante todo o ano. O coordenador de projetos da associação, Everaldo Umpierre Vieira, conta que “hoje, a AFUVESMA é parte da sociedade de Santa Maria, justamente por congregar tantas pessoas. E dentro do esporte amador, a gente entende que somos referência, porque estamos desde 1987 numa evolução a ser seguida. Para que a gente consiga fazer com que crianças e mulheres, que hoje gostam do esporte, também pratiquem”.
A história da associação, segundo o coordenador, surgiu em uma época em que o esporte amador era muito forte na categoria livre, e todas as idades se misturavam. Por conta das diferenças físicas, os atletas mais velhos que queriam continuar jogando uma competição sentiram a disparidade e, a partir dessa problemática, foram criados os campeonatos por idades.
Para mais informações sobre a AFUVESMA, basta entrar no site e no Instagram.
A abertura oficial da 81ª Romaria Estadual da Medianeira ocorreu na tarde da última sexta-feira, 8 de novembro, na Basílica Santuário de Nossa Senhora Medianeira. O momento reuniu autoridades e membros da comunidade religiosa para celebrar o início de um dos maiores eventos de devoção mariana no Rio Grande do Sul. Estavam presentes o arcebispo de Maceió, Dom Carlos Alberto Breis, Irmão Alan, Missionário Redentorista, o vigário geral Padre Cristiano Quatrin, o reitor da Basílica do Pai Eterno de Trindade, em Goiás, padre Marco Aurélio Martins, além do Cônsul da Itália no estado, Valério Caruso.
A celebração, que teve como tema “Maria, Mãe da Igreja, intercedei por nós” foi marcada por cânticos, orações e a mensagem do arcebispo metropolitano, que ressaltou a importância da fé e da esperança em tempos tão difíceis. Dom Leomar fez uma reflexão sobre o significado da romaria e a importância do tema. Para ele, tanto a coroação quanto a romaria têm em comum a palavra “esperança”. “E esperança no sentido de que está na hora de nós sermos realistas, mas confiar naquele que nos criou”, destacou o arcebispo.
A irmã Iraní Rupolo, reitora da Universidade Franciscana, instituição que tem sido uma das principais aliadas da arquidiocese, comentou sobre o significado desse evento para a cidade e para a devoção: “A Romaria da Medianeira já vem acontecendo regularmente há 80 anos. Agora, na 81ª edição, podemos ver o quanto o povo gaúcho, especialmente de Santa Maria e região, se dedica a este ato de fé”. A reitora acredita que, ao adotar a imagem da Nossa Senhora da Medianeira como Rainha, a romaria ganhara ainda mais força, tanto em termos de espiritualidade quanto de presença popular. “A devoção à Medianeira como Rainha vai atrair mais a fé, a devoção e a espiritualidade do povo gaúcho. É um movimento que tende a crescer, a se expandir”, afirma.
Na manhã do dia seguinte, sábado, 9 de novembro, às 6h30min, ocorreu a segunda edição da Rústica da Medianeira, que reuniu 500 corredores em um evento que interligou esporte e espiritualidade pelas ruas de Santa Maria. Organizada pela GOFIT, pela Arquidiocese de Santa Maria e pela Basílica da Medianeira, a prova contou com percursos de 5 e 10 km para corrida e um trecho de 3 km para caminhada.
O ponto de partida foi dado com entusiasmo, sendo iniciado por um atleta cadeirante. Logo em sequência, foi a vez dos corredores se desafiarem nos trajetos de 10 km, 5 km, e, por fim, dos participantes da caminhada, percorrerem os 3 km. O trajeto principal se estendeu pela Avenida Nossa Senhora Medianeira, uma rota simbólica que inspirou e motivou participantes e espectadores como Romeiros da Rainha do Povo Gaúcho.
Para Carlos Alberto Ferreira, participar da Rústica auxilia a manter o bem-estar na rotina: “Eu comecei a correr faz seis meses. É muito gratificante poder participar. Agradeço às pessoas que me incentivaram a começar a correr”. Já Lucas de Andrade, de 34 anos, relatou que a Rústica foi uma ótima experiência: “Fazia muito tempo que eu não corria. O tempo, o dia e o clima de hoje contribuíram para que fosse uma boa corrida”.
A Rústica da Medianeira foi marcada pela presença vibrante do Animador Padre Júnior Lago, que trouxe ainda mais entusiasmo ao evento, apoiando cada corredor que se dispôs a participar dessa jornada especial de superação e devoção.
A programação da manhã do segundo dia de Romaria, 9 de novembro, foi encerrada com uma missa na Basílica da Medianeira, às 10h30. A celebração eucarística foi conduzida pelo Padre Rogério Schlindwein, paroquial da Paróquia São João Evangelista.
Na tarde de sábado, às 15h, também na Basílica da Medianeira, ocorreu a Missa da Saúde. A celebração, que reuniu diversos romeiros e foi presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Santa Maria, Dom Leomar Antônio Brustolin, foi destinada a abençoar toda a comunidade, sobretudo aquelas pessoas que enfrentam problemas de saúde e aguardam pela cura.
Os participantes ainda foram convidados para a Indulgência, um perdão especial para fiéis acima de 65 anos, que ocorrerá no dia 11 de fevereiro. Logo depois, houve o momento de adoração e benção do Santíssimo Sacramento.
Por meio de uma mensagem de esperança e acolhimento, o Arcebispo destacou a importância do cuidado à saúde dos mais jovens e o enfrentamento do sofrimento: “Quando a gente sofre com a sensação de que Deus nos abandona é pelo contrário, é quando estamos apavorados, pode ser sofrimento físico ou mental. Deus está conosco! Está conosco do mesmo jeito que uma mãe faz com um filho doente. A mãe com o filho doente abandona tudo para o filho que mais precisa.”, reiterou.
Na noite de sábado, durante a programação da 81ª Romaria Estadual da Medianeira, um momento cultural saudou o público presente. A banda Os Fagundes, ícones da música tradicionalista gaúcha, uniram a fé e a cultura popular em uma apresentação memorável. Com pipoca, chimarrão e muita alegria, centenas de famílias cantaram e dançaram por mais de uma hora e meia um repertório que transitou entre o gauchesco e o religioso católico, gerando um clima de celebração e devoção.
A banda Os Fagundes, com sua longa trajetória no Rio Grande do Sul, representa a música tradicionalista que valoriza as raízes do povo gaúcho. Dom Leomar, Arcebispo Metropolitano de Santa Maria, ressaltou que a banda foi escolhida para valorizar artistas da região e a relevância da cultura regional no contexto da fé vivida na Romaria. Com harmonia entre o sagrado e o tradicionalista, a noite de sábado se tornou um marco de celebração da cultura, da fé e da união do povo gaúcho em torno da Medianeira.
Durante a homilia, Pe. Rogério destacou que Maria ensina os fieis a ter um coração grato, capaz de transformar seus lares e o ambiente em que vivem. “A mensagem de Deus sempre tem um endereço certo. Com um coração agradecido, Maria canta Magnificat com as maravilhas que Deus fez em seu favor. Ela nos ensina a ter este coração agradecido, que tanto faz falta nos dias de hoje para olhar para o nosso contexto de um jeito mais positivo, assim como Maria fez”, afirmou o Pe. Rogério.
Na manhã de domingo, último dia da Romaria, ocorreu a tradicional procissão de Nossa Senhora Medianeira, que saiu às 8h30 da Catedral Metropolitana, na Avenida Rio Branco. Antes de percorrer cerca de dois quilômetros, até a Basílica da Medianeira, o arcebispo de Santa Maria, Dom Leomar Brustolin, rezou, juntamente com os guardiões da Mãe, que iam carregá-la na procissão, uma Ave-Maria.
De acordo com os números divulgados pela Brigada Militar, a procissão reuniu cerca de 250 mil pessoas de diversas localidades do país. A prática consiste em um espaço de convívio interpessoal, permitindo com que os fiéis explorem as potencialidades de sua fé e que os visitantes desfrutem o momento por meio de experiências marcantes em relação ao conhecimento de rituais e credos praticados pela religião.
Nestor Freitas contou que desde 1975, quando chegou em Santa Maria, participa da Romaria. “A gente sempre comparece, aqui é uma área de graça. A gente se sente agraciado pela nossa Senhora Medianeira. Sempre que eu tenho algum problema eu intercedo a Nossa Senhora, peço a intercessão dela para que ela me dê aquela graça e tenho sempre recebido.”, comentou Freitas.
A procissão teve começou pela Avenida Rio Branco, ando pela Rua do Acampamento e pela Avenida Nossa Senhora Medianeira até Parque da Medianeira, onde chegou por volta das 10h. Após a chegada da imagem de Nossa Senhora Medianeira ao Parque, no Altar Monumento ocorreu a Missa Solene, presidida pelo Arcebispo de Maceió, Carlos Alberto Breis Pereira, pertencente a Ordem dos Frades Menores (O.F.M). A tão aguardada missa principal, caracterizada por ser realizada no ambiente externo do Parque da Medianeira, foi marcada pela concentração massiva de fiéis no entorno do Altar. “Nessa Romaria, o melhor presente para dar a Medianeira é de renovar o nosso compromisso da caminhada com Jesus”, falou Dom Breis aos fiéis.
Dom Breis também destacou três sentidos de “graça” atribuídos a Maria: Dom, Alegria e Beleza. O dom concedido à Virgem foi seu sim ao ser a serva do Senhor, recebendo o privilégio de chamar o Criador do universo de “meu filho”. A alegria do Evangelho, que preenche a vida de quem aceita Jesus e encontra uma nova razão para viver. Por fim, Dom Breis afirmou que Maria é a mulher bela por excelência, não conforme os padrões de beleza que conhecemos, mas sim pela comunhão e solidariedade que demonstrou ao longo do Evangelho.
Imagens: Nelson Bofill, Michélli Silveira, Luiza Silveira e Guilherme Pregardier/LABFEM
Matéria com informações produzidas em conjunto pela Universidade Franciscana e voluntários da Pascom/Arquidiocese de Santa Maria.
Na manhã da última quarta-feira, 6 de novembro, os brasileiros receberam uma ótima noticia: Gabriel Bortoleto, aos 20 anos, foi oficialmente confirmado como piloto da equipe Sauber para 2025. Ele encerra um hiato de oito anos sem um brasileiro no grid da Fórmula 1, desde Felipe Massa pela Williams em 2017. Bortoleto será o primeiro brasileiro a disputar a F1 desde então. Sua jornada até aqui foi marcada por conquistas impressionantes e dedicação desde a infância. Inspirado pelo irmão mais velho, Enzo Bortoleto, Gabriel iniciou sua trajetória aos seis anos nos campeonatos de kart, onde logo se destacou, chegando a vencer o Campeonato Sul-Americano de Kart. Esses títulos o levaram à Europa ainda adolescente, onde competiu no WSK (World Series Karting) na Itália – torneio que também revelou pilotos como Lewis Hamilton e Max Verstappen.
Brilhou nas competições europeias, ando da Fórmula 4 Italiana para a FRECA (Fórmula Regional Europeia) e, depois, para a Fórmula 3. Em sua estreia na F3, no GP do Bahrein, o piloto conseguiu uma pole position e venceu a corrida principal, resultado comemorado até mesmo pelo seu empresário, o bicampeão da F1 Fernando Alonso, que o fotografou no pódio e postou em suas redes sociais.
Neste ano de estreia na F2, já conquistou duas vitórias, cinco pódios e duas poles, o que o coloca como líder do campeonato com 4,5 pontos de vantagem na frente de Isack Hadjar, piloto da Campos Racing.
A contratação de Bortoleto pela Sauber também coincide com a transição da equipe para a Audi em 2026, o que traz ainda mais expectativas para melhorias na equipe. Com a gestão de Fernando Alonso, o jovem talento brasileiro entra para a grid ao lado de Nico Hulkenberg.
A assistente de arbitragem Maíra Mastella Moreira, vai ser uma das representantes brasileiras na Copa do Mundo Feminina Sub-17, que ocorre entre os dias 16 de outubro e 3 de novembro, na República Dominicana. A competição é realizada a cada dois anos e reúne 16 seleções. Junto à gaúcha, a mineira Fernanda Antunes, a sul-mato-grossense Daiane Muniz e outras 35 árbitras de todo o mundo estarão presentes.
Maíra conta que está extremamente contente que representará suas cidades, Cruz Alta e Santa Maria, e também a Federação Gaúcha, Confederação Brasileira e Conmebol. “Eu tenho grandes objetivos e sei que essa é uma competição muito importante e necessária para eu conquistar outros ali na frente. Então, eu tô extremamente contente pela oportunidade, afinal, são só três brasileiras indo, e eu sou uma delas. Eu fico muito feliz, sei que eu batalho muito por essas conquistas, mas quando elas chegam, realmente dá uma sensação de que vai valer a pena”, comenta a árbitra.
Para a árbitra assistente, o ano de 2024 foi um divisor de águas tanto na parte profissional, quanto na pessoal. Com muitas conquistas, foi escolhida a melhor assistente do Campeonato Gaúcho, fez as finais da Supercopa Feminina de Futebol, do Gauchão e também do Brasileirão Feminino. “Esse ano eu tive que fazer muitas escolhas de estar ausente da minha família, porque realmente eu não tenho conseguido estar presente. além disso foi um ano que eu tive que me ausentar muito da minha casa, das pessoas que eu amo, e estar numa competição dessa mostra o quanto talvez seja necessário essas escolhas para poder estar planejando as grandes competições e realizando meus sonhos profissionais”, conta Maíra.
A convocação para a competição é enviada por e-mail, e em seu primeiro ano entrando para o quadro da FIFA, a gaúcha conta que já sabia da possibilidade da convocação. “E enquanto mais perto do sonho, mais longe de casa a gente tá”, pontua a profissional.
O futebol ainda é um esporte muito masculinizado, ser mulher no esporte é um ato de resistência. “A gente ainda está inserido em um contexto predominantemente masculino, mas felizmente estamos tendo espaço, a mulher está conseguindo trabalhar em contextos e funções que antigamente se pensava ser só masculina ou predominantemente masculina, a gente está tendo espaço”, destaca Maíra.
Sobre a arbitragem feminina, ela diz que: “para uma mulher atuar em jogos profissionais masculinos ela tem que atingir índices físicos masculinos, senão não atua. É um cenário que eu vivo desde 2017, mas eu entendo porque o futebol hoje está extremamente rápido e muito físico no Brasil, então a gente tem que estar bem para isso, para acompanhar o jogo, senão de certa forma podem ocorrer problemas técnicos”. Maíra representa muitas mulheres no esporte e complementa: “eu considero um desafio, a gente está fazendo esses índices em um ambiente predominantemente masculino, mas ao mesmo tempo, quando uma mulher chega é com muita força […] quanto mais abrem-se essas portas aí, mais meninas vão surgir trabalhando”.
Formada em Educação Física pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Maíra atua como assistente de arbitragem desde 2014 e pontua que as maiores dificuldades para ela no dia a dia são os deslocamentos, por ser do interior e ter que viajar seguidamente: “O tempo que eu gostaria de estar me desenvolvendo para a função, de estar descansando, treinando, ou fazendo aula de inglês, espanhol, coisas que eu tenho que dar um jeito de ter tempo, né? É o tempo que eu estou na estrada”. Ela continua: “o meu maior desafio hoje não é questão de ser mulher, nada disso, eu acho que isso é forte o suficiente para encarar e ter noção do ambiente que a gente vive. O meu maior desafio é a parte terrestre, até o aeroporto que eu tenho que ir, o tempo que eu perco, que eu poderia me desenvolver, eu estou na estrada dirigindo e ficando cansada”.
O time feminino do Corinthians conquistou seu sexto título na história, sendo o quinto consecutivo, no Campeonato Brasileiro de Futebol Feminino. No último domingo (22), pela manhã, a equipe derrotou o time do São Paulo por 2 a 0 na Neo Química Arena, diante de mais de 44 mil torcedores, um novo recorde para a modalidade na América do Sul. No jogo de ida, realizado no MorumBIS no dia 15, a equipe já havia vencido por 3 a 1.
Na primeira etapa decisiva, as duas equipes criaram poucas oportunidades, refletindo um equilíbrio na partida. No entanto, no segundo tempo, o time da casa se destacou e conseguiu marcar duas vezes. Aos 17 minutos Jaqueline, de cabeça, fez o primeiro gol. O segundo aconteceu aos 42 minutos, durante um contra-ataque do Corinthians. Gabi Zanotti lançou Carol Nogueira no meio de campo, que teve liberdade para avançar e ficou cara a cara com a goleira adversária. Placar final 2 a 0.
O Corinthians conquista seu sexto troféu, marcando a oitava final consecutiva que disputa. O São Paulo, por outro lado, participou da decisão pela primeira vez em sua história. Ambas as equipes garantiram vaga na Libertadores do ano que vem.
O Internacional confirmou a venda da atacante Priscila ao América do México. A transferência é a maior transação da história do futebol feminino brasileiro e uma das maiores do mundo, com um valor aproximado de R$ 2,8 milhões.
Além disso, garantiu o recebimento de 20% de valor em venda futura e receberá bônus adicionais conforme o desempenho da atleta.
Priscila é uma das grandes promessas do futebol feminino. Saiu de São Gonçalo do Amarante (RN) para entrar na história do Internacional. Aos 17 anos, ingressou nas categorias de base das Gurias Coloradas, onde conquistou o Gauchão e o Brasileirão Sub-17, além de ser bicampeã do Brasileirão Sub-20. No profissional, conquistou o Gauchão de 2021 e 2023 e, de forma inédita, a Brasil Ladies Cup de 2023.
O futebol feminino tem experimentado um crescimento significativo nos últimos anos, com um número crescente de fãs se interessando e acompanhando o esporte. No entanto, no Brasil, essa modalidade ainda enfrenta grandes desafios em termos de valorização e investimento. Comparado ao futebol masculino, o futebol feminino recebe menos apoio financeiro e infraestrutural. Além disso, as condições de trabalho e os salários das jogadoras são significativamente inferiores aos dos jogadores, que desfrutam de melhores recursos e benefícios.
Essa discrepância reflete uma desigualdade persistente que precisa ser notada, para garantir que o futebol feminino receba o reconhecimento e o investimento que merece. Que possamos, cada vez mais, falar sobre grandes transferências como a da Priscila!
A diferença entre o poder aquisitivo dos clubes brasileiros com os clubes europeus é notória, muitos jogadores sobem para o profissional no Brasil, os melhores se destacam e partem para o velho continente.
A agem pelo futebol europeu dá uma bagagem e uma grande experiência para esses jogadores que, jogando na Europa, valorizam muito o seu valor dentro do mercado. Quando voltam para o futebol brasileiro, chegam com salários altíssimos, maiores que os salários de muitos que já estão se destacando no Brasil, mesmo um futebol com o mesmo nível.
No gráfico abaixo, você vê o comparativo entre contratos de jogadores que fizeram a sua carreira no Brasil, e o contrato de jogadores que estavam na Europa e não deram certo ou voltaram para o Brasil com a idade avançada:
O gráfico compara atletas de 3 posições distintas, entre jogadores que fizeram sua carreira no Brasil, como o Weverton, Veiga e Gabigol, contra aqueles que chegaram no Brasil com uma experiência europeia, se destacando ou não no exterior.
Vimos que um goleiro vindo de fora recebe igual a um goleiro que ou a vida jogando por clubes em território nacional, mas com um tempo de contrato menor, já que a posição de goleiro necessita de confiança dentro e fora das 4 linhas.
No meio campo, Paulinho chega de uma agem da Europa sem muito brilho, mas já assina o contrato recebendo o mesmo que o meio campista Palmeirense Raphael Veiga, que está os principais jogadores do futebol brasileiro há mais de três anos, mostrando o peso que a experiência europeia traz para esses jogadores.
No ataque, a disparidade é maior ainda, já que Suárez chega ao Brasil batendo um dos maiores salários do país, mesmo com idade avançada. Salário maior que do próprio Gabigol, um dos melhores atacantes do futebol brasileiro nos últimos seis anos, e o jogador mais midiático de todo Brasil.
Como o atleta sente essa diferença?
Em entrevista com o meio campista Carlos Eduardo, com agem de sucesso na Europa e no Brasil, conseguimos ter o a visão do atleta nesse meio.
Apelidado de Cadu, o Carlos Eduardo teve uma agem incrível no início da carreira vestindo a camisa do Grêmio, sendo um dos principais jogadores na campanha do vice da Libertadores em 2007. Logo após o destaque na competição, Cadu se transferiu para o Hoffenheim da Alemanha. No clube alemão, Carlos Eduardo também se destacou ao longo das 3 temporadas que jogou por lá, sendo considerado um dos 50 melhores jogadores da história do clube europeu.
Carlos Eduardo também vestiu a camisa 10 da Seleção Brasileira. O jogador foi convocado em muitas ocasiões e quase foi para a Copa do Mundo de 2010. Depois da agem pela Alemanha, chegou a vez de jogar no futebol russo, vestindo a camisa do Rubin Kazan. Pelo clube russo ele também jogou 3 temporadas, e voltou para o Brasil em 2013 para ser campeão da Copa do Brasil pelo Flamengo.
Falando sobre técnica e estilo de jogo, é visível a diferença na volta ao Brasil. Mas e na chegada ao futebol europeu, como lidar e quais são as principais diferenças “As principais diferenças são culturais. Lá fora (Europa) somos e aprendemos a ser mais profissionais, a entrega é muito mais importante, aqui no Brasil muitas vezes falta um pouco de profissionalismo não só dentro de campo, a disciplina é muito importante! Estilo de jogo taticamente aprendemos mais lá fora, os treinadores exigem muito disso, tecnicamente somos melhores pelo talento natural nosso. Os europeus têm o gesto técnico simples, mas o simples no futebol é muito importante, por isso eles não erram coisas básicas”.
Geralmente quem volta ao Brasil está com o nível físico acima dos demais jogadores que estavam por aqui. A preparação física na Europa é muito diferente da preparação aqui no Brasil? “A preparação física está muito parecida hoje no mundo, eles ganham por ter mais coisas de trabalho e a alimentação é perfeita!”
A disparidade entre os salários na Europa e no Brasil é uma questão bastante debatida. Na Europa, sem dúvidas o salário é maior. Os jogadores recebem em euros e a moeda é mais valorizada que no Brasil. No gráfico apresentado no início da matéria, conseguimos observar nitidamente essa diferença, o jogador que volta ao Brasil, chega no território nacional recebendo mais que alguns que já estavam se destacando por aqui.
Cadu viveu isso, de acordo com o UOL Esporte, o jogador que teve muito destaque no futebol europeu, voltou para o Brasil recebendo cerca de R$500 mil por mês. Por que geralmente o salário de quem estava na Europa, é maior que o salário de quem estava no Brasil? “O salário fica maior por um motivo: A moedas dos países. Mas o Brasil está crescendo nesse lado, tanto que já temos europeus atuando por aqui” disse Cadu.
Como o Carlos Eduardo citou anteriormente, muitos jogadores que estavam na Europa vieram recentemente para o Brasil e, alguns deles são europeus, coisa que não era comum alguns anos atrás. No cenário atual, por que é tão evidente o impacto imediato dos jogadores que voltam ao futebol brasileiro? Um exemplo atual é o Lucas Moura, que estava no Tottenham e conduziu o SP no título da Copa do Brasil. “Impacta por ter um currículo grande. Estamos vendo no Brasil o Lucas Moura, James Rodriguez e outros jogadores que aram em grandes clubes da Europa e que jogaram em um nível muito alto, Liga dos Campeões da UEFA e outras ligas fortes. Isso faz a diferença!”
Cadu atualmente tem 36 anos, e seu último clube foi o Jorge Wilstermann, da Bolívia. O craque também iniciou os cursos para ser treinador de futebol, e algumas aulas estão sendo registradas pelo jogador em seu Instagram durante as semanas.
Quem acompanha o dia a dia desses atletas, consegue perceber o impacto causado por eles?
Mateus Suzin, repórter da TV Coxa, canal do Coritiba Foot Ball Club, assiste o futebol por um ângulo diferente, assim tendo uma opinião diferente sobre os jogadores que possuem uma bagagem estrangeira.
Reportagem produzida por Guilherme Cassão e Miguel Cardoso na disciplina de Narrativa Multimídia do curso de Jornalismo, no 2º semestre de 2023, sob supervisão da professora Glaíse Bohrer Palma.
O Campeonato Municipal de Voleibol teve início em 3 de julho, e contou com a participação de 12 equipes masculinas e 10 equipes femininas. A organização do torneio foi da prefeitura, da Liga Santamariense de Vôlei (LSV) e do Sesc. As partidas finais foram realizadas no Centro Desportivo Municipal (CDM), no último domingo (8) à tarde.
As disputas finais começaram com as equipes femininas disputando pelo terceiro lugar, no qual foi conquistado pelo time do Master Baby, que venceu a AVF por 2 sets a 0, com parciais de 25/18 e 25/22. Na final, a UFSM venceu o Dores A por 2 sets a 1, com parciais de 25/22, 17/25 e 15/13 no tie-break..
No masculino, a AAVSM superou o UPV o por 2 sets a 1, com parciais de 25/21, 16/25 e 16/14 no tie-break. Na final, o UPV SM derrotou a UFSM por 2 sets a 0, com parciais de 25/18 e 27/25.