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Papa Francisco morre aos 88 anos e encerra um dos pontificados mais longos do século 68234h

70ª Feira do Livro de Porto Alegre: autores de Santa Maria autografam obras na capital 2a205

Documentário “Rio-Paris – a tragédia do voo 447” relembra os 15 anos do acidente 624e4

O papa Francisco. Foto: Filippo Monteforte/AFP

O Papa Francisco morreu em 21 de abril, um sábado, aos 88 anos, no Vaticano. Ele estava internado havia alguns dias em decorrência de complicações respiratórias, conforme os últimos boletins médicos divulgados pela Santa Sé. A morte marca o fim de um pontificado iniciado em 2013 e que ficou conhecido por tentativas de diálogo com temas contemporâneos.

Francisco foi o primeiro papa latino-americano da história da Igreja Católica. Argentino, ex-arcebispo de Buenos Aires, foi escolhido após a renúncia de Bento XVI. Ao assumir o cargo, adotou um estilo mais simples e direto, o que o diferenciou dos papas anteriores. Durante os 12 anos de pontificado defendeu pautas sociais, fez visitas a periferias, falou sobre imigração, mudanças climáticas e desigualdade.

Mesmo com essa abordagem considerada mais ível, Francisco não promoveu mudanças significativas nas doutrinas centrais da Igreja. Internamente, enfrentou resistência de alas conservadoras e, ao mesmo tempo, foi criticado por setores que esperavam reformas mais profundas.

Ao longo de seu papado, deu declarações sobre política internacional, defendeu o acolhimento de refugiados e insistiu em alertas sobre o impacto ambiental das ações humanas. Também buscou aproximar a Igreja de fiéis afastados e tentou atualizar o tom institucional, sem romper com os pilares do catolicismo.

A morte de um papa é sempre tratada como um momento de transição institucional dentro da Igreja Católica, mas também expõe as distâncias entre a tradição religiosa e a realidade atual de muitas sociedades. Como jornalista, acompanho o processo como um fato histórico e político — com atenção ao peso simbólico, mas sem ilusões sobre o alcance que esse tipo de liderança ainda possui fora dos espaços religiosos.

Artigo produzido na disciplina de Narrativa Jornalística no 1º semestre de 2025. Supervisão professora Glaíse Bohrer Palma.

A Feira, que começou na última sexta-feira, 1 de novembro, e segue até 20 de novembro na praça da Alfândega em Porto Alegre conta com autores santa-marienses que foram lançar seus livros.

No último domingo, 3 de novembro, Orlando Fonseca e Raul Maxwell autografaram “DOIS”, uma publicação que navega pelo universo poético. Autor de mais de 14 obras, Orlando Fonseca é Doutor em Teoria da Literatura pela PUC-RS, finalista do Prêmio Açorianos e autor de peças de teatro e musicais.  Já Raul Maxwell é compositor e letrista e já participou de festivais de músicas nacionais e regionais e de concursos de poesia, além de coautor em obras coletivas de conto, crônica, poesia e romance.

Dois foi escrito em parceria por dois autores santa-marienses.
Imagem: Rede Sina/divulgação

Já nesta quarta-feira, 6 de novembro, também às 18 horas, a jornalista, poeta e ativista cultural Melina Guterres irá autografar “ENGASGOS”, uma coletânea de poemas de protestos sobre temas da contemporaneidade. Melina é fundadora da Rede Sina e organizou o 1º Prêmio Rede Sina de Poesia em Santa Maria. A parceria com a Editoria Bestiário é fruto de seu trabalho em prol dos escritores e já rendeu seis livros publicados.

Engasgos é uma coletânea de poemas de protestos escrito pela jornalista Melina Guterres. Imagem: Rede Sina/divulgação

70ª Feira do Livro de Porto Alegre

O Centro Histórico de Porto Alegre está sendo ocupada por livros e leitores desde da última sexta-feira, 1º de novembroNos 20 dias de Feira do Livro, os visitantes poderão conhecer as novidades do mercado literário em 72 bancas, 62 localizadas na área geral e 10 na área infantil e juvenil. O evento deste ano tem como tema “O tempo eia por aqui”. Ao todo, são mais de mil eventos culturais, todos gratuitos, que ocorrem das 10h às 20h. O evento literário recebe um público estimado de 1,5 milhão de visitantes durante todo o período de realização, segundo a organização da Feira do Livro. 

Esta edição do maior evento literário a céu aberto da América Latina, se torna ainda mais especial ao marcar uma data significativa e simboliza a retomada do setor livreiro, que foi afetado pela enchente que atingiu o estado em maio deste ano. Mais de 24 empresas entre livrarias, editoras, bibliotecas e distribuidoras tiveram danos materiais e perda de estoque, e muitos locais precisaram interromper suas operações por longo período ainda segundo a organização da Feira. Organizada pela Câmara Rio-Grandense do Livro, a feira continia até 20 de novembro. A programação oficial, bem como a de expositores e parceiros, pode ser ada no site www.feiradolivro-poa.com.br. Hiperlink: https://prefeitura.poa.br/smc/noticias/aberta-70a-feira-do-livro-de-porto-alegre

Foto: Marinha do Brasil / AFP

A série documental “Rio-Paris: A Tragédia do Voo 447” estreou na última sexta-feira (31), no Globoplay. O documentário retrata os 15 anos do acidente que vitimou 228 pessoas

Familiares das vítimas, investigadores e especialistas foram ouvidos ao longo de quatro episódios para recontar a história do voo que caiu no Oceano Atlântico no meio da rota do Rio de Janeiro a Paris e resultou na morte de todas as pessoas a bordo do avião

A série trás detalhes do acidente e da investigação que mudou os parâmetros de segurança da aviação mundial, e como o processo judicial contra a fabricante de aviões europeia a Airbus e a companhia aérea Air se arrastaram por mais de uma década na justiça sa.

Relembre o acidente do voo AF447 581k24

Em 31 de maio de 2009, o voo AF447 decolava do aeroporto Tom Jobim no Rio de Janeiro, com 228 pessoas, incluindo a tripulação, com destino ao aeroporto Charles de Gaulle em Paris. Enquanto sobrevoava o Oceano Atlântico, a tripulação do AIRBUS enviou mensagens de rotina, mas perdeu contato logo depois.

Enquanto não tinha contato, o avião sofreu uma falha que deixou os pilotos confusos, e perderam o controle do A330-203, segundo investigações. Ao entrar em uma tempestade, os sensores externos chamados de tubo de PITOT da aeronave congelaram, resultando no fornecimento de dados errados de velocidade.

Foto: Jornal Nacional/ Reprodução

Com a falta de informações confiáveis, e sem saberem o que estava acontecendo, os pilotos não conseguiram retomar o controle. Em 4 minutos e 23 segundos, o avião caiu com o nariz apontado para cima até se chocar com o mar.

As famílias das vítimas pediam que as duas empresas fossem culpadas criminalmente. A Airbus por não ter trocado os tubos de pitot, que já tinham apresentado problemas parecidos em outros voos, e a Air por não ter treinado os pilotos para aquele tipo de situação. No entanto, nem a AIRBUS e nem a AIR foram condenadas por homicídio culposo, no primeiro julgamento. As famílias seguem na esperança de um segundo julgamento.

A Série em 4 episódios já está disponivel no GLOBOPLAY para s da plataforma.

Texto produzido por Rian Lacerda, na disciplina de Fundamentos da Comunicação, sob orientação da professora Camila Severo, no 1º semestre de 2024.