Santa Maria, RS (ver mais >>) 1a517

Santa Maria, RS, Brazil

Abertura do comércio em feriados: faltam creches e segurança 353v6z

Foto: Mariana Olhaberriet

O Sindicato dos Lojistas de Santa Maria propôs na segunda-feira,18, o funcionamento do comércio em 10 dos 14 feriados nacionais no ano de 2019.  A medida  foi aprovada também em assembleia do Sindicato dos Comerciários, sendo que os lojistas terão a liberdade para decidir se irão abrir ou não. Porém, são várias as questões levantadas em torno da decisão tomada pelo Sindilojas, como a questão da ausência de creches que atendam nestas datas e a segurança pública.

Clarissa Soares trabalha com vendedora e argumenta contra a decisão. Ela lembra que nos finais de semanas não há creches para as mães deixarem seus filhos, e afirma preferir estar com as filhas e poder ear com elas.  “Mesmo que tu tenhas ganhado dinheiro e tenha folga, ela não vai ser no mesmo dia dos teus filhos. Eles tem escola nos dias em que teremos folga”, diz.

O mesmo problema é enfrentado por outra funcionária do comércio que preferiu não  ser identificada. “Eu trabalho nesse período para dar o sustento aos meus filhos e, às vezes, preciso usar esse dinheiro para pagar alguém para ficar com eles”, explica.

Já a aposentada Silvana Rodrigues diz ser necessário avaliar os dois lados, o do empregador e o do funcionário. Para ela, “tem que ser uma coisa muito bem conversada e analisada. No meu ponto de vista seria bom, pois muita gente que trabalha não tem como fazer suas compras durante a semana”.

A falta de segurança oferecida pela prefeitura da cidade é outro ponto de debate. Vários lojistas reclamam que há pouco policiamento, principalmente em lugares mais afastados do Calçadão, o que, segundo eles, dificulta a vida dos comerciantes.

 A lojista Alinne Zucolotto afirma ser a favor do comércio abrir nos  feriados e finais de semana, pois não há muitos locais abertos, apenas shoppings.  No entanto, ela reclama do abandono do centro e  afirma: “o ruim é que a prefeitura deveria oferecer segurança, e não há segurança no domingo. Por isso os lojistas não abrem no centro”.

Quem também é a favor da abertura do comércio nos feriados é o taxista Antônio Luiz Pereira. ” A cidade  vive do comércio. A pessoa que for procurar emprego, já vai ciente que irá trabalhar no final de semana”.  Discordando das reivindicações de muitos comerciários, Pereira cita outros profissionais que também trabalham nos finais de semana, como médicos e porteiras e acredita não haver mal nenhum nisso, desde que se tenha folga e remuneração.

 

 

 

LEIA TAMBÉM to12

Jornada Internacional de Enfermagem reúne profissionais de oito países na UFN 6k3h37

A AFUVESMA e sua contribuição para o futebol veterano de Santa Maria 5a606y

A 11ª MIPA traz a reflexão “O que nos move?” 1q5f43

Vestibular de Verão 2025 reúne cerca de 1.300 candidatos w4w1n

Consciência Negra, reflexões sobre avanços e desafios na luta por igualdade racial no Brasil 1v6632

Romaria reúne 250 mil fiéis em sua 81ª edição 6s4k3

Adicione o texto do seu título aqui 5h592u

Lorem ipsum dolor sit amet, consectetur adipiscing elit. Ut elit tellus, luctus nec ullamcorper mattis, pulvinar dapibus leo.

Foto: Mariana Olhaberriet

O Sindicato dos Lojistas de Santa Maria propôs na segunda-feira,18, o funcionamento do comércio em 10 dos 14 feriados nacionais no ano de 2019.  A medida  foi aprovada também em assembleia do Sindicato dos Comerciários, sendo que os lojistas terão a liberdade para decidir se irão abrir ou não. Porém, são várias as questões levantadas em torno da decisão tomada pelo Sindilojas, como a questão da ausência de creches que atendam nestas datas e a segurança pública.

Clarissa Soares trabalha com vendedora e argumenta contra a decisão. Ela lembra que nos finais de semanas não há creches para as mães deixarem seus filhos, e afirma preferir estar com as filhas e poder ear com elas.  “Mesmo que tu tenhas ganhado dinheiro e tenha folga, ela não vai ser no mesmo dia dos teus filhos. Eles tem escola nos dias em que teremos folga”, diz.

O mesmo problema é enfrentado por outra funcionária do comércio que preferiu não  ser identificada. “Eu trabalho nesse período para dar o sustento aos meus filhos e, às vezes, preciso usar esse dinheiro para pagar alguém para ficar com eles”, explica.

Já a aposentada Silvana Rodrigues diz ser necessário avaliar os dois lados, o do empregador e o do funcionário. Para ela, “tem que ser uma coisa muito bem conversada e analisada. No meu ponto de vista seria bom, pois muita gente que trabalha não tem como fazer suas compras durante a semana”.

A falta de segurança oferecida pela prefeitura da cidade é outro ponto de debate. Vários lojistas reclamam que há pouco policiamento, principalmente em lugares mais afastados do Calçadão, o que, segundo eles, dificulta a vida dos comerciantes.

 A lojista Alinne Zucolotto afirma ser a favor do comércio abrir nos  feriados e finais de semana, pois não há muitos locais abertos, apenas shoppings.  No entanto, ela reclama do abandono do centro e  afirma: “o ruim é que a prefeitura deveria oferecer segurança, e não há segurança no domingo. Por isso os lojistas não abrem no centro”.

Quem também é a favor da abertura do comércio nos feriados é o taxista Antônio Luiz Pereira. ” A cidade  vive do comércio. A pessoa que for procurar emprego, já vai ciente que irá trabalhar no final de semana”.  Discordando das reivindicações de muitos comerciários, Pereira cita outros profissionais que também trabalham nos finais de semana, como médicos e porteiras e acredita não haver mal nenhum nisso, desde que se tenha folga e remuneração.