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Oficina discute a sexualidade no puerpério 72fr

Oficina sobre puerpério. Foto: Thaís Trindade/LABFEM

O 1º Workshop em Fisioterapia ocorreu na  quarta-feira, 05 de setembro, no Conjunto III da Universidade Franciscana. O tema do evento trata das atualidades nas disfunções sexuais: do diagnóstico ao tratamento, e tem como objetivo fomentar a discussão sobre aspectos relacionados a disfunção sexual e a visão integral do paciente.

Uma das oficinas da tarde foi sobre a “sexualidade no puerpério”, ministrada pela professora de enfermagem da Universidade Franciscana, Bibiana Sales Antunes que possui pós-graduação em enfermagem e formação em obstetrícia, . Segundo ela, o puerpério é a fase pós-parto da mulher, quando ela a por modificações físicas e psíquicas, até que os seus órgãos reprodutores retornem ao seu momento pré gestacional. O tempo desse processo é impreciso. “Segundo o Ministério da Saúde, o puerpério dura 42 dias após o parto, mas, atualmente, sabemos que este tempo é particular de cada mulher ”, afirma.

Clara Monteiro, psicóloga pela Universidade Franciscana e mestra em Educação pela Universidade Federal de Pelotas, também ministrantes da oficina, abordou  o blues puerperal. Ela diz que, “na minoria das vezes, a mulher possui uma depressão pós parto e, na maioria, ela possui o que chamam de blues puerperal. O blues puerperal é uma tristeza que pega a família de surpresa, por ser um momento em que se imagina estar a mãe nas nuvens de tanta felicidade com a chegada do bebê. E isso é caracterizado por irritabilidade, labilidade do humor, choro fácil e indisposição. “Blues” significa tristeza em inglês, e pode durar um mês ou mais, e isso se dá por causa da queda hormonal”.

Bibiana comenta que é opção da mulher ter um parto vaginal ou cesárea, mas é preciso explicar a elas o que são esses tipos de parto. Ela também destaca que parto cesariano é tão praticado no Brasil que as mulheres só pensam em fazer este tipo de parto. Assim, acaba diminuindo os números de partos vaginais, sendo que é comprovado cientificamente que o parto cesariano tem mais riscos para a saúde, tanto para o bebê quanto para a mãe. “Existem muitas justificativas das mulheres para fazer cesária, mas nem todas são plausíveis e não possuem uma indicação real.  Mas, a cesária precisa existir, pois elas salvam vidas, e há casos em que o bebê ou a mãe podem ir a óbito”, conclui a enfermeira.

 

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Oficina sobre puerpério. Foto: Thaís Trindade/LABFEM

O 1º Workshop em Fisioterapia ocorreu na  quarta-feira, 05 de setembro, no Conjunto III da Universidade Franciscana. O tema do evento trata das atualidades nas disfunções sexuais: do diagnóstico ao tratamento, e tem como objetivo fomentar a discussão sobre aspectos relacionados a disfunção sexual e a visão integral do paciente.

Uma das oficinas da tarde foi sobre a “sexualidade no puerpério”, ministrada pela professora de enfermagem da Universidade Franciscana, Bibiana Sales Antunes que possui pós-graduação em enfermagem e formação em obstetrícia, . Segundo ela, o puerpério é a fase pós-parto da mulher, quando ela a por modificações físicas e psíquicas, até que os seus órgãos reprodutores retornem ao seu momento pré gestacional. O tempo desse processo é impreciso. “Segundo o Ministério da Saúde, o puerpério dura 42 dias após o parto, mas, atualmente, sabemos que este tempo é particular de cada mulher ”, afirma.

Clara Monteiro, psicóloga pela Universidade Franciscana e mestra em Educação pela Universidade Federal de Pelotas, também ministrantes da oficina, abordou  o blues puerperal. Ela diz que, “na minoria das vezes, a mulher possui uma depressão pós parto e, na maioria, ela possui o que chamam de blues puerperal. O blues puerperal é uma tristeza que pega a família de surpresa, por ser um momento em que se imagina estar a mãe nas nuvens de tanta felicidade com a chegada do bebê. E isso é caracterizado por irritabilidade, labilidade do humor, choro fácil e indisposição. “Blues” significa tristeza em inglês, e pode durar um mês ou mais, e isso se dá por causa da queda hormonal”.

Bibiana comenta que é opção da mulher ter um parto vaginal ou cesárea, mas é preciso explicar a elas o que são esses tipos de parto. Ela também destaca que parto cesariano é tão praticado no Brasil que as mulheres só pensam em fazer este tipo de parto. Assim, acaba diminuindo os números de partos vaginais, sendo que é comprovado cientificamente que o parto cesariano tem mais riscos para a saúde, tanto para o bebê quanto para a mãe. “Existem muitas justificativas das mulheres para fazer cesária, mas nem todas são plausíveis e não possuem uma indicação real.  Mas, a cesária precisa existir, pois elas salvam vidas, e há casos em que o bebê ou a mãe podem ir a óbito”, conclui a enfermeira.